terça-feira, 31 de agosto de 2010

Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme

Estou aqui assistindo o programa Ídolos e um dos participantes cantou uma das canções que você já me apresentou.
Impossível não reter a lágrima...
Eita saudade...............................................

Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme

Nesse corpo meigo e tão pequeno
Há uma espécie de veneno
Bem gostoso de provar
Como pode haver tanto desejo
Nos seus olhos, nos seus beijos
No teu jeito de abraçar...
E foi com isso
Que você me conquistou
Com esse jeito de menina
E esse gosto de mulher
E nada existe em você
Que eu não ame
Sou metade sem você
Mon Amour! Meu Bem! Ma Femme!...

CopacabaNA

Na calçada da fama
Brincamos de zig-zaguear
De mãos dadas ficamos
Como foi mágico o passear.
No bondinho percorremos
Lembro bem de saltitar
Nosso mundo colorido
Fez-nos mais encantar.
Na roda-gigante sorrindo
Um pouco de medo no ar
Sentamos nos bancos molhados
Seria água da chuva ou do mar?
Na estação do metro
Me encantei
Será que tudo existiu
ou foi algo que sonhei?
Algodão doce gigante
Redentor eu visitei
Abraço de aniversário real
Tudo isso eu conuistei.
Fico tentando me aproximar
Não sei qual será sua reação
Moça bonita, das unhas carmin
Do sol de Jorge Ben, do café fresco
dos poemas de Maiakoviski,
do laço de cetim
e de outras coisas lindas
Saiba que você nunca saiu do meu coração.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010


Como disse Guimarães Rosa: "Tudo, para mim, é viagem de volta."

E é mesmo essa a impressão que tenho...
Quem sabe a volta não seja uma viagem linda...

Sonhar...

Já me alimentei de sonhos
Hoje vivo uma realidade intensa
Ao acordar, dou bom dia ao vento
Me pego a pensar no que vivemos
Sinto uma alegria imensa
Dou gargalhadas das brincadeiras
Como nosso tempo foi bom
Gosto de te ler
Você nunca saí do tom
Fico feliz tentando te decifrar
Preciso colocar neurônios pra funcionar
Mas, se continuar assim
Acho que boa posso ficar.
Sei quando é pra mim
Sei quando não
Quando me encontro nas entrelinhas
Saio do chão
Viajo por entre mundos
Chego bem perto de você
A janela está aberta
Mas tenho medo de bater...

terça-feira, 24 de agosto de 2010


Quando a voz cala e os dedos travam
Nada do que deixar a imagem falar
Guardo comigo seus gostos
Ainda tenho flores pra te encantar.
Nem sempre precisa de rosas
Veja o cactus, quanta beleza
Espero que aceite o carinho
Estampado nessa delicadeza.

Porta aberta

Quando talvez precisar de mim,
cê sabe que a casa é sempre sua.”

Chico Buarque

domingo, 22 de agosto de 2010

Porque eu me lembro das coisas que você já me contou gostar...

"O amor não é louco. Sabe muito bem o que faz e nunca age sem motivo.
Louco somos nós, que insistimos em querer entendê-lo no plano da razão."
Marina Colasanti
Um certo dia te mostrei
Depois de um tempo te falei
Tenho tua voz registrada
Na brincadeira cantada
Quando a saudade aperta
Fico te ouvindo
Algumas vezes choro
Mas sempre me pego rindo
Minha rima não está boa
Ainda preciso treinar
Espero que a ferrugem
Não vá me atrapalhar
Nessa brincadeira legal
Posso até confirmar
Lembro que eu te chamava de ....
E eu continuo sendo a ...
Se você é boa de rima mexmo
Será capaz de completar
Não vou dizer para você decifrar
Porque isso não é pra ser feito
Volto aqui amanhã
Com rimas novas de bom grado
Pra dizer do meu passado
Colorido por você
Bom olhar para o criado
e ver o colar do meu lado.
A distância é uma coisa maluca
Mas sempre me ponho a percorrer
Gosto de zig zaguear
De tempo bom recordar
Lágrimas a derramar
Ando sofro pra valer.

Lembro de um tempo feliz
De rimas, festejos e danças
Lembro de nós, duas crianças
Eita coisa boa, será que vai ter bis?

Faz tempo que não rimava
Mas te ler me deu inspiração
Não escrevo bem, impossível te alcançar
Só ganhei fôlego e muita disposição
Se não conseguir rimas doces
Te prometo uma canção.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010


Há alguns anos, me esbarrei em você. Fui chegando de mansinho, mansinho. Não sabia seu nome, mas você sabia o meu.
Gostei da imagem que vi.
O tempo foi passando, nossos laços estreitando.
Num dia, você me deu seu telefone. Nesse mesmo dia, te liguei.
Depois disso, quantas baterias se foram.........!
Depois foi o endereço...ganhei presente seu. Tenho a caixinha verde guardada até hoje; nela tenho todas as conchinhas e três delas com o meu nome, com a forma que você me chamava.
O coração prata com meu nome gravado nunca saiu do meu pescoço.
Lembro dos risos, dos choros, do primeiro abraço e do último.
Lembro das bagunças, da folia, das festas, até das danças.
Choro todos os dias lembrando de nós.
Choro todos os dias ao ver nossas fotos.
Choro todos os dias lembrando o quanto fomos Nós num tempo NOSSO.
Choro todos os dias e ardo de saudade.
Não me lembro mais qual foi nosso começo.
Sei que não começamos pelo começo.
Já era amor antes de ser.

{LISPECTOR, Clarice}